rodopiam triângulos acesos na seiva dos dias
rastilhos de fogo contido no saber das horas
chamas moldadas como esculturas sem tempo
esquecidas no sobressalto das noites etéreas
onde reencontramos as sombras esvoaçantes
de velhas aves sem asas em voos suplicantes
rastilhos de fogo contido no saber das horas
chamas moldadas como esculturas sem tempo
esquecidas no sobressalto das noites etéreas
onde reencontramos as sombras esvoaçantes
de velhas aves sem asas em voos suplicantes
somos esferas libertas na alegria do amor
que guardam as margens dum rio maior
duma casa abrigada no segredo da estrada
feita gruta encantada na claridade da pele
onde reescrevemos as histórias triangulares
entre sorrisos abertos de vidas milenares
que guardam as margens dum rio maior
duma casa abrigada no segredo da estrada
feita gruta encantada na claridade da pele
onde reescrevemos as histórias triangulares
entre sorrisos abertos de vidas milenares
permanecemos atentos à profecia temporal
da ascendência onde quebramos mistérios
dos vitrais de luz erguidos entre catedrais
iniciática transparência do oculto revelado
nas triangulações das águas deste amar
e na dualidade da venda que rasga o olhar
da ascendência onde quebramos mistérios
dos vitrais de luz erguidos entre catedrais
iniciática transparência do oculto revelado
nas triangulações das águas deste amar
e na dualidade da venda que rasga o olhar
in, “ O Momento Certo “
( a publicar )
© Cristina Fernandes
foto: Cristina Fernandes
( a publicar )
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foto: Cristina Fernandes