segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Ondulantes


 
Desenho nos contornos da paz
Um tempo lapidado de saberes​
Ondulantes na transparência oculta​
Dos mares triangulares de sentires​
Onde permaneço na luz silenciada ​
Da água suspensa e marginada​

Reescrevo nas linhas cruzadas​
A intemporalidade dos instantes​
Ondulantes na memória da água​
Revigorada no saber da verdade​
Lida nos poros da espuma do mar​
E nos detalhes do Sol ao madrugar​
​ ​
Conheço o desenho perfilado ​
Das areias do deserto encalhado​
Ondulantes como pétalas soltas​
No olhar que despe a madrugada​
E acende manhãs enluaradas​
Numa dança de Luas revisitadas​

in, “ O Momento Certo “
( a publicar )
© Cristina Fernandes
foto: Cristina Fernandes

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