Desenho nos contornos da paz
Um tempo lapidado de saberes
Ondulantes na transparência oculta
Dos mares triangulares de sentires
Onde permaneço na luz silenciada
Da água suspensa e marginada
Reescrevo nas linhas cruzadas
A intemporalidade dos instantes
Ondulantes na memória da água
Revigorada no saber da verdade
Lida nos poros da espuma do mar
E nos detalhes do Sol ao madrugar
Conheço o desenho perfilado
Das areias do deserto encalhado
Ondulantes como pétalas soltas
No olhar que despe a madrugada
E acende manhãs enluaradas
Numa dança de Luas revisitadas
in, “ O Momento Certo “
( a publicar )
© Cristina Fernandes
foto: Cristina Fernandes
( a publicar )
© Cristina Fernandes
foto: Cristina Fernandes