É no silêncio que guardo
a nossa música encantada
memória do tempo ajustado
à liberdade ainda fustigada
a nossa música encantada
memória do tempo ajustado
à liberdade ainda fustigada
É no silêncio que guardo
as palavras feitas poema
inquietas na imensidão
do mar em sal sem chão
as palavras feitas poema
inquietas na imensidão
do mar em sal sem chão
É no silêncio que guardo
o cofre aceso da paixão
pérolas de fogo purificado
no sorriso, hoje sublinhado
o cofre aceso da paixão
pérolas de fogo purificado
no sorriso, hoje sublinhado
É no silêncio que guardo
este cântico feito melodia
memorial onde resguardo
a paz quente da harmonia
este cântico feito melodia
memorial onde resguardo
a paz quente da harmonia
É no silêncio que guardo
as âncoras do velho mar
aprisionado na liberdade
deste amor sem idade…
in, “ O Momento Certo “
( a publicar )
© Cristina Fernandes
foto: Cristina Fernandes