foto: Francisco Navarro
Sei da sombra fluente no pó cheio do deserto
sei da queda das estrelas no vácuo do tempo
sei da respiração suspensa na hesitação do sonho
sei do olhar embutido no rubro abismo ascendente
sei do voo desarvorado da palavra silenciada
sei do arvoredo flutuante na terra sem semente
sei do cântico sedento nas margens entornadas
sei da respiração suspensa na hesitação do sonho
sei do olhar embutido no rubro abismo ascendente
sei do voo desarvorado da palavra silenciada
sei do arvoredo flutuante na terra sem semente
sei do cântico sedento nas margens entornadas
sei do sorriso encerrado no segredo revelado
sei da falésia erguida nas escarpas do silêncio
sei do brilho salgado guardado no suor dos Deuses
sei da noite desviada na linha ténue da madrugada
sei do gelo herdado na fissura do olhar estilhaçado
sei do renascer deste Amor num dia dito santo
sei dos homens que o designaram – “ressurreição”
não sei… sei, apenas sentir o pulsar do coração…
sei da falésia erguida nas escarpas do silêncio
sei do brilho salgado guardado no suor dos Deuses
sei da noite desviada na linha ténue da madrugada
sei do gelo herdado na fissura do olhar estilhaçado
sei do renascer deste Amor num dia dito santo
sei dos homens que o designaram – “ressurreição”
não sei… sei, apenas sentir o pulsar do coração…