espaço aberto à fragilidade da luz
que se escoa entre laivos indomáveis
dum caudal trilhado sem memórias
onde se eternizam silêncios tocáveis
passo a passo cresce um dual arco-íris
nas cores cifradas deste cálido Outono
enternecido nas palavras guardadas
do meu sentir respirado no teu sono
talvez seja este o amor prometido
na paz quente das raízes fundeadas
dum outro tempo, velho continente
submerso nas dores hoje cicatrizadas
e no teu olhar de planície além Tejo
corre um rio sem foz, sem nascente
sentido certo duma nova consciência
desse teu sentir de Sul – presente
em mim...
em mim...
3 comentários:
Um beijo Cristina...
é sempre bom vir aqui e lê-la...as palavras certas n'"O momento Certo"
Obrigada Ana... é sempre um prazer receber-te neste meu cantinho.
Beijinho :)
Lindíssimo querida Amiga...!
beijinho
cecilia
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