foto: Francisco Navarro
Sei da sombra fluente no pó cheio do deserto
sei da queda das estrelas no vácuo do tempo
sei da respiração suspensa na hesitação do sonho
sei do olhar embutido no rubro abismo ascendente
sei do voo desarvorado da palavra silenciada
sei do arvoredo flutuante na terra sem semente
sei do cântico sedento nas margens entornadas
sei da respiração suspensa na hesitação do sonho
sei do olhar embutido no rubro abismo ascendente
sei do voo desarvorado da palavra silenciada
sei do arvoredo flutuante na terra sem semente
sei do cântico sedento nas margens entornadas
sei do sorriso encerrado no segredo revelado
sei da falésia erguida nas escarpas do silêncio
sei do brilho salgado guardado no suor dos Deuses
sei da noite desviada na linha ténue da madrugada
sei do gelo herdado na fissura do olhar estilhaçado
sei do renascer deste Amor num dia dito santo
sei dos homens que o designaram – “ressurreição”
não sei… sei, apenas sentir o pulsar do coração…
sei da falésia erguida nas escarpas do silêncio
sei do brilho salgado guardado no suor dos Deuses
sei da noite desviada na linha ténue da madrugada
sei do gelo herdado na fissura do olhar estilhaçado
sei do renascer deste Amor num dia dito santo
sei dos homens que o designaram – “ressurreição”
não sei… sei, apenas sentir o pulsar do coração…
10 comentários:
Sei de ti, poeta
de tantos saberes
E a que te anima esse pulsar?
Talvez não saibas...
Que tenho pela tua poesia uma certa admiração...
Excelente este poema!
Abraço de amizade.
Sei que escreves muito bem e com uma profundidade intensa!!! Bjo
vim visitar-te
beijos poéticos
Visitando e te conhecendo...
E amando a tua poesia!
Sabemos de tudo na imortalidade de nosso ser, está 'marcado' em nós todos os saberes...
ao mesmo tempo que ao admitir o 'não saber', fortemente o 'sentimos' no pulsar do coração, conectado a noss'alma perene.
Beijos no teu coração
Querida amiga, posso publicar o teu poema no meu Blogue , claro, teu nome e link para cá?
Palavras formadas com letras copiadas, iguais a mim própria que sou cópia de ti. Adulterada, desigual. Um ser humano que por aqui passou e gostou.
Obrigada a todos pelos vossos comentários.
Claro que sim, Maria Izabel... pode partilhar.
E quando passam por aqui e gostam fico feliz, é um prazer saber que está por aqui Benó... :)
Obrigada a todos e bem hajam :)
o poema conta a experiência
da poeta
diante da perplexidade do olhar
da complexidade da vida
os versos são as testemunhas
de um lápis atroz
de um coração lírico
Luiz Alfredo - poeta
Passo para te desejar um Feliz Natal e um 2013 em GRANDE!
beijo
Graça
Enviar um comentário