abrimos no coração um precedente
decorrente dos trilhos do lume
incêndio duma só luz densa e quente
que cresce num caudal inocente
guardamos nas margens incendiadas
uma selva incandescente de loucura
amor sem cura entre raízes sagradas
voracidades que ateiam madrugadas
crescemos na contraluz do verão
reconhecendo o respirar fustigado
paragem incerta dum só coração
suco milenar do teu beijo pagão
sonhamos nesse recanto encantado
com o eco que eclode no firmamento
sereno e perene... eternizado
depois do medo resgatado...
e o amor... (aqui tão perto)
decorrente dos trilhos do lume
incêndio duma só luz densa e quente
que cresce num caudal inocente
guardamos nas margens incendiadas
uma selva incandescente de loucura
amor sem cura entre raízes sagradas
voracidades que ateiam madrugadas
crescemos na contraluz do verão
reconhecendo o respirar fustigado
paragem incerta dum só coração
suco milenar do teu beijo pagão
sonhamos nesse recanto encantado
com o eco que eclode no firmamento
sereno e perene... eternizado
depois do medo resgatado...
e o amor... (aqui tão perto)
© Cristina Fernandes
https://www.facebook.com/OMomentoCertoPoesia
foto: Francisco Navarro
https://www.facebook.com/FrankNavarroFotografia
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4 comentários:
tão perto e por vezes inesperado...
belo. teu poema
beijo
O amor é assim mesmo...
Belo poema, gostei.
Cristina, minha querida amiga, desejo-te um FELIZ NATAL e um PRÓSPERO ANO NOVO.
BOAS FESTAS para ti e para a tua família.
Beijo.
sempre bela a tua poesia
certeira no momento em que as palavras fazem sentido e aproximam ainda mais o amor.
Feliz 2014 e um beijo
Anda sempre por perto, o amor. Gostei do teu poema. Um grande beijo.
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