vamos libertar os campos algemados
das almas dormentes, dos homens sedentos
rasgar cânticos de amor na bruma das flores
e soltar raízes presas em todas as dores
permite a frutificação das palavras proibidas
com o sabor inquieto da voz censurada...
e no eco toante de tantos vendavais
convergem madrugadas imemoriais
não deixes crescer a inércia dos injustos
que se esquecem da essência humana
e sulca na esperança o vale dum olhar
mesmo quando a distância teima resignar
quebra as celas que te querem impor
nos preâmbulos presos à insanidade
liberta flores com sabor a revolução
pois recriar Abril, está na tua mão...
convergem madrugadas imemoriais
não deixes crescer a inércia dos injustos
que se esquecem da essência humana
e sulca na esperança o vale dum olhar
mesmo quando a distância teima resignar
quebra as celas que te querem impor
nos preâmbulos presos à insanidade
liberta flores com sabor a revolução
pois recriar Abril, está na tua mão...
© Cristina Fernandes
https://www.facebook.com/OMomentoCertoPoesia
foto: Francisco Navarro
https://www.facebook.com/FrankNavarroFotografia
5 comentários:
Vamos "rasgar cânticos de amor na bruma das flores e soltar raízes presas em todas as dores"...
É "o momento certo", sim Cristina.
Gostei do teu poema de alerta.
Beijo.
No momento certo...eu voltei! Para continuar a luta..começada há quase
200 anos...Com poemas maravilhosos como este, com palavras a cheirar a primavera e com gestos e acções que são muito nossas...será outra vez Abril!
beijo
Graça
um belo momento (certo) de poesia como arma...
gostei muito.
beijo
Está na nossa mão, sim Cristina.
Gostei muito do poema!
Jinhos
Muito obrigada a todos os amigos que por aqui passam, os que deixam palavras que leio e guardo no coração... e os que simplesmente passam... ficando...
Bem hajam e obrigada!!
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