vamos libertar os campos algemados
das almas dormentes, dos homens sedentos
rasgar cânticos de amor na bruma das flores
e soltar raízes presas em todas as dores
permite a frutificação das palavras proibidas
com o sabor inquieto da voz censurada...
e no eco toante de tantos vendavais
convergem madrugadas imemoriais
não deixes crescer a inércia dos injustos
que se esquecem da essência humana
e sulca na esperança o vale dum olhar
mesmo quando a distância teima resignar
quebra as celas que te querem impor
nos preâmbulos presos à insanidade
liberta flores com sabor a revolução
pois recriar Abril, está na tua mão...
convergem madrugadas imemoriais
não deixes crescer a inércia dos injustos
que se esquecem da essência humana
e sulca na esperança o vale dum olhar
mesmo quando a distância teima resignar
quebra as celas que te querem impor
nos preâmbulos presos à insanidade
liberta flores com sabor a revolução
pois recriar Abril, está na tua mão...
© Cristina Fernandes
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foto: Francisco Navarro
https://www.facebook.com/FrankNavarroFotografia