tento ser terra no Mar dos teus sonhos…
na abrangência das reticências – guardo-te
dentro de nós, do tempo que se solta
nesta inquietude de paz que é aMar-te…
e sei-te nesse deserto sedento de Mar
oposto certo na desmesura da luz
imagem íntegra na arte desintegrada
ascensão que o teu olhar induz
rodopiam novos sonetos verdejantes
no verde fulminante que me doMa
e sustém a respiração dos aMantes
pulsam fragmentos no brilho vulcanizado
integrado por este aMor Maior
e sou terra real no nosso Mar sonhado...