Sombra duma lua submersa
alada como um corcel ao peito
insuspeito no rasgo da prosa
esboçada nesta lápide porosa
Sombra memorial dum vento
onde invento a cor - sabor
deste estranho amor voraz
reminiscência velha da paz
Sombra quebrada em crescente
no silêncio iniciático do olhar
madrugar ondulado nas vagas
de outras marés fustigadas
Sombra definida, pressentida
na dança nocturna deste céu
rendido sem véu ao mar
religado ao regressar
ao mesmo luar...
© Cristina Fernandes
foto: Nuno Viana
foto: Nuno Viana
5 comentários:
há luar que nunca se esquece...
que as sombras (fugazes) dão ainda mais encanto
beijo
Gostei imenso do seu poema.
Voltarei mais vezes para a ler.
Cristina, tenha um bom fim de semana.
Beijinhos.
Há luares assim... brilhantes.
Beijinho, amiga,
Voltei para ver as novidades...
Cristina, tenha uma boa semana.
Beijinhos.
Oiçam este poeta de tostão
Que já prometeu e pediu uma mão
Oiçam a palavra salgada de saliva
Não tenho muito lugar, em ti, paixão
Passei para te desejar uma radiosa semana
Doce beijo
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