terça-feira, 17 de dezembro de 2013

e o amor... (aqui tão perto)

 
 abrimos no coração um precedente
decorrente dos trilhos do lume
incêndio duma só luz densa e quente
que cresce num caudal inocente

guardamos nas margens incendiadas
uma selva incandescente de loucura

amor sem cura entre raízes sagradas
voracidades que ateiam madrugadas

crescemos na contraluz do verão
reconhecendo o respirar fustigado
paragem incerta dum só coração
suco milenar do teu beijo pagão

sonhamos nesse recanto encantado
com o eco que eclode no firmamento
sereno e perene... eternizado
depois do medo resgatado...

e o amor... (aqui tão perto)
 
 

4 comentários:

Manuel Veiga disse...

tão perto e por vezes inesperado...

belo. teu poema

beijo

Nilson Barcelli disse...

O amor é assim mesmo...
Belo poema, gostei.
Cristina, minha querida amiga, desejo-te um FELIZ NATAL e um PRÓSPERO ANO NOVO.
BOAS FESTAS
para ti e para a tua família.
Beijo.

AnaMar (pseudónimo) disse...

sempre bela a tua poesia
certeira no momento em que as palavras fazem sentido e aproximam ainda mais o amor.
Feliz 2014 e um beijo

Graça Pires disse...

Anda sempre por perto, o amor. Gostei do teu poema. Um grande beijo.