entre margens líquidas de marés
que rebentavam ao entardecer
do lado certo duma só respiração
onde deixei guardado o coração
Sabes do tempo que queremos
mitigado entre pérolas lunares
rumo certo no fulgor clandestino
dum só voo da ave encantada
que rasga a cor da madrugada
Sabes do tempo perdido no tempo
mareante entre sinais decifrados
do outro lado do destino solar
brilho crescente nessa ermida
religada ao sentido da vida...
© Cristina Fernandes
https://www.facebook.com/OMomentoCertoPoesia
foto: Francisco Navarro
https://www.facebook.com/FrankNavarroFotografia
3 comentários:
Poeta
Que faremos do tanto tempo
que nos resta?
deixar que o tempo, tenha tempo...
gostei do poema
beijo
Saber do tempo é saber da vida.
Excelente poema, gostei imenso.
Cristina, minha querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
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