É de seda este rio que aflora
a pele transparente
o rosto sereno
o tempo vidente
dum verbo conjugado
no presente, sem futuro
inconsequente vislumbre
dos momentos de paz
em que aquietamos
a (in)quietude da horas
das tuas mãos nas minhas
a (in)fluência das águas
profundas do olhar
reconhecidas ao chegar
à velha praia do verbo amar
e, assim conjugamos
a pele confidente
o rosto pleno
o tempo ausente
É de seda este rio que aflora
in, “ O Momento Certo “
( a publicar )
© Cristina Fernandes
foto: Cristina Fernandes
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