quarta-feira, 20 de maio de 2015

Poros de sal

 
 Nos teus braços sopram velas
pedaços submersos de sal
sublimes no brilho das estrelas
e na leveza do cristal
 
Profundos são os poros salgados
de luz solar dissipada
poentes lunares abraçados
da velha maré iluminada
 
Brevidades do corpo liberto
quando quebra o areal
e nos remos do mar aberto
navega energia dual
 
Deixa que o eco do coração
avassale o real
dum amor sem condição 
velho olhar inicial
 
© Cristina Fernandes
foto: Nuno Viana
 

2 comentários:

Manuel Veiga disse...

envolvente teu poema.

gostei muito ler.

beijo

António Je. Batalha disse...

Ao passar pela net encontrei seu blog, estive a ver e ler alguma postagens
é um bom blog, daqueles que gostamos de visitar, e ficar mais um pouco.
Eu também tenho um blog, Peregrino E servo, se desejar fazer uma visita
Ficarei radiante,mas se desejar seguir, saiba que sempre retribuo seguido
também o seu blog. Deixo os meus cumprimentos e saudações.
Sou António Batalha.