terça-feira, 7 de abril de 2015

manhã (de sentires)

 
foi numa manhã fria
que chegaste
entre brumas sublimes
reveladoras de sentires
da velha infância
aquietada no colo
onde só o amor
é abundância
 
e nessa manhã
incendiei o gelo
acendi uma fogueira
no peito de sentires
colhi pétalas ardentes
nas folhas caídas
desta ternura acolhida
entre luares crescentes
 
foi nessa manhã
de sentires...
 
© Cristina Fernandes
    foto: Nuno Viana
 

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