quinta-feira, 14 de junho de 2012

És



       (foto: tela "Nascimento", de Dina Ventura)


És
O tempo reencontrado
Na paragem da respiração
O amor inesperado
A quem não sei dizer não

És
O sonho flutuante
Na noite cicatrizada
A gota de sal soante
Na pele incendiada

És
O espaço reconstruido
Depois do caos possante
O mar desmedido
Que brota incessante

És
O sorriso esperado
Desse primeiro momento
O céu alcançado
No seu quinto elemento

8 comentários:

Graça Pereira disse...

Uma tela maravilhosa que casa com este poema de amor encontrado...
Fico feliz por teres encontrado o teu "momento certo".
Saudades de te ver na palhota...
Beijo e bom fim de semana.
Graça

Mª João C.Martins disse...

Reencontrar o tempo, a tempo de temperar a pele e o sorriso...

Só pode ser bom, só pode ser belo!

Um beijinho, Cris.

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

És é um poema de amor.

muito belo!

beij

Nilson Barcelli disse...

Belíssimo poema.
Adorei as tuas palavras, querida amiga.
Beijo.

Zélia Chamusca disse...

ÉS é um maravilhoso poema pleno de encanto e lirismo. Parabéns! ZCH

Jorge Lourenço Goncalves disse...

Quem me dera ser tudo isso que descreveu tão belamente!

Manuel Luis disse...

A sempre um momento e desejamos que aquele seja o certo. Deitar tempero a vida através das palavras. Quando a lua beijar o oceano, onde estaremos?
Boa noite, abraço

Cristina Fernandes disse...

Obrigada a todos pelos comentários... um abraço sincero :)